Filhos da Crise
Sem drama e sendo bem realista, a grande maioria teve que se reinventar. O mercado parou, as empresas minguaram e as receitas despencaram.
Me senti como no inicio da minha carreira profissional. “Pegando qualquer coisa...”, kkkk....
Mas é serio, houve um desmanche. De 80 “funcionários”, passei para 20. Reduzi quatro vezes. Fiquei com quem não poderia perder. É muito difícil mão de obra. Portanto, manter os 20, já foi cansativo, mas necessário, para a “retomada”.
Oitavo ano consecutivo, levado contra a crise e tentando aprender ou descobrir “um” caminho.
Sendo franco, pra mim, nos altos dos meus 50, foi ótimo. Desacelerei, repensei o meu trabalho, cliente e mercado.
Sinto que estou no caminho. Sem fantasia e vaidade. Realista, com preço, prazo e qualidade, estamos mais otimistas.
Entendendo que o mercado se renova constantemente e que a nova safra vem com força, ferramenta e preços mínimos para conquistar o mercado, nós da velha guarda, temos a experiência adquirida dos anos de trabalho, que nos garante sobrevivência e competitividade.
Falando um pouco do meu trabalho, entendi que o mercado residencial foi uma “boia da salvação”, afinal, foi de onde vim e para onde voltei, depois da eufórica atuação no mercado imobiliário de 2001 a 2011, que passou por momentos de muita dificuldade, quebradeira e depressão.
O mercado residencial não tão agressivo quanto o mercado imobiliário, que lida com investimento e retorno, acabou por me trazer o conforto e o prazer de fazer os meus melhores jardins, onde o cliente existe, a relação fica e os trabalhos podem ser visitados e contemplados.
Junto com este mercado residencial, acabei me reaproximando das manutenções, o que me fez prolongar e garantir, além de bons jardins, bons clientes e alguns amigos...
Por fim, entendo que a vida é cíclica e tudo é
Um eterno recomeço.
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